Quinze anos depois do afundamento do navio, um Tribunal da Galiza confirmou a sentença do Supremo Tribunal espanhol e atribuiu direito a compensações a Espanha, à Galiza e a França
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O Tribunal Provincial de La Coruña, na Galiza, confirmou a sentença do Supremo Tribunal de Espanha de Janeiro de 2016 sobre o derrame petrolífero do navio Prestige, 15 anos depois do famoso desastre ambiental, o maior de sempre ocorrido em Espanha e Portugal.

Na sequência desta confirmação, o comandante do navio, Apostolos Mangouras, e a seguradora The London P&I Club foram condenados a pagar 1,57 mil milhões de euros ao Estado espanhol. Ficou ainda definido que a Junta (Xunta) da Galiza deve ser compensada em 1,8 milhões de euros e a França em 61 milhões de euros. Outras compensações devem ser pagas pelo dono do navio, a Mare Shipping Inc., e pelo Oil Pollution Compensation Funds, um grupo de duas organizações inter-governamentais que atribui compensações por danos ambientais resultantes de derrames.

Em 2016, o comandante do navio já tinha sido condenado a dois anos de prisão por negligência, causadora do acidente, anulando uma decisão anterior que ilibara Apostolos Mangouras de responsabilidade criminal na ocorrência.

Recorde-se que o Prestige, um petroleiro com 26 anos, afundou-se em Novembro de 2002, depois de se partir em dois, ao largo da costa da Galiza. O resultado foi um derrame de cerca de 63 mil toneladas de combustível, provocando um prejuízo estimado em 3,4 mil milhões de euros.



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