É hoje, é hoje. E como vamos estar estar durante os próximos dias no vórtice da tempestade marítima no Centro de Congressos do Estoril, esperamos regressar Sexta-feira com o devido relato dessa experiência única _ se os ventos não nos levarem sabe para onde ...

Sim, o mundo está a mudar a mudar rapidamente. Nada de novo _ bastará, aliás, ler o novo artigo da Economia do Mar em Análise que temos o gosto de publicar hoje, para percebermos quanto está, de facto, o mundo a mudar. E se o mundo muda, e muda rapidamente, a única resposta é adaptarmo-nos e adaptarmo-nos também rapidamente.

Nada de novo, a não ser parafrasear, uma vez mais o pobre do Pessoa que reconhecia, porém, ter pouco uso quanto não se presta a abuso, lembrando o quanto necessário é sempre desinquietar as almas, o que todos esperam, com certeza, ver suceder na próxima Quarta e Quinta-feira no Centro de Congressos do Estoril.

E talvez muito mais não seja necessário dizer _ não vá dar-se o caso de cansarmos alguém antes de tempo:

– O Programa do Dia 9 está aqui;

– O Programa do Dia 10 aqui;

– E para quem ousou a temeridade de ainda não se inscrever, é simples, basta também ir aqui.

Em nome do Jornal da Economia do Mar, a todos os Portugueses a quem lhes corre ainda sangue salgado nas veias, até Quarta-feira ou, o mais tardar, Quinta.

Com os devidos respeitos às mais nobres e desinquietas almas dos mais verdadeiros Homens do Mar,

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«Foi Portugal que deu ao Mar a dimensão que tem hoje.»
António E. Cançado
«Num sentimento de febre de ser para além doutro Oceano»
Fernando Pessoa
Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto.
Vergílio Ferreira
Só a alma sabe falar com o mar
Fiama Hasse Pais Brandão
Há mar e mar, há ir e voltar ... e é exactamente no voltar que está o génio.
Paráfrase a Alexandre O’Neill